Paulo Teixeira
  • A inocência perdida Sempre que a gente fala desses assuntos, as pessoas têm uma tendência a achar que filho de comunista é amargurado, mal-humorado, irritadiço. Somos seres humanos como todos os outros. Passamos por um processo difícil, sem dúvida nenhuma, mas isso não nos tornou monstros e nem insensíveis. Temos a nossa dor, claro. Todos nós temos. Até […] No responses 31 de março de 2015
  • “Diziam que eu era muito perigosa” Acho que a minha história todo mundo já conhece bem, então só vou reforçar. Fui presa em São Sebastião, com três dos meus quatro filhos. O Gregório não foi preso porque estava com a minha sogra. Foram presos o Virgílio, com 6 anos, o Vlademir, com quase 8 e a Isabel, com quatro meses. No […] No responses 31 de março de 2015
  • Adotados pela Revolução Cubana Eu sou Virgílio Gomes da Silva Filho, filho de Virgílio Gomes da Silva. Há minutos atrás um companheiro me perguntava se notamos que tínhamos ficado com alguma sequela por conta do que aconteceu conosco. Eu falo que não. Porém, sempre que tocamos nesse tema eu não consigo falar. Mas vou falar. O que sempre me […] No responses 31 de março de 2015
  • “Faria tudo igual a ele” Meu nome é Célia Silva Coqueiro, sou filha de Isaura Silva Coqueiro e Aderval Alves Coqueiro. Meu pai era militante. Primeiro ele foi do Partido Comunista, fez um trabalho de base com os metalúrgicos do ABC, participou da Fundação do Sindicato dos Metalúrgicos e com o avanço do golpe ele acabou caindo na clandestinidade e […] No responses 31 de março de 2015
  • “O exílio de meu pai foi a nossa despedida” Sou filha de Aderval Alves Coqueiro, assassinado pela ditadura em 1971 e o primeiro preso político banido – enviado à Argélia – a retornar ao Brasil após o seu exílio. Ele foi um dos quarenta presos políticos trocados pelo embaixador alemão Von Holleben, em junho de 1970. Essa é a primeira vez que nós filhos […] No responses 31 de março de 2015
  • “Vivi intensamente meu exílio e a redemocratização do Brasil” Meu nome é Carlos Eduardo Martins Ibrahin. Sou filho de José Ibrahin e Tereza Cristina Denucci Martins. Meu pai foi líder sindical e minha mãe atuou na luta armada no MR-8. Ela era do movimento estudantil, foi do grupo do Vladimir Palmeira. Eu nasci no Panamá. Era para eu ser chileno, porque fui concebido no […] No responses 31 de março de 2015

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