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Casos Virgílio Gomes e Aluísio Palhano - Parte 2 - 25 de fevereiro de 2013
A tarde desta segunda-feira 25/2 foi reservada pela Comissão estadual da Verdade para a elucidação de aspectos do desaparecimento de Virgílio Gomes da Silva, militante da Aliança Libertadora Nacional (ALN). Segundo dados apresentados durante a comissão, Virgílio é natural de Santa Cruz, no Rio Grande do Norte. Viajou para São Paulo e começou a trabalhar como operário petroquímico na empresa Nitroquímica. Militou pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) e posteriormente ingressou no movimento sindical. Entre os anos de 1967 e 1968 viajou para Cuba, a fim de receber treinamento de guerrilha. No ano seguinte, comandou a ação que resultou no sequestro do embaixador americano Charles Burke Elbrick. Foi preso pela Operação Bandeirante (Oban) e está desaparecido desde setembro de 1969. Ainda durante 11° Audiência Pública da Comissão Estadual da Verdade de São Paulo, o Procurador Regional do Ministério Público Federal, Sergio Suiama, realizou a leitura do documento de denúncia apresentado pelo Ministério Público Federal à Carlos Alberto Brilhante Ustra e Dirceu Gravina agentes repressivos durante a ditadura militar, em face do desaparecimento do militante Aluísio Palhano. Militante da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), Aloísio está desaparecido desde maio de 1971, quando foi preso por agentes do DOI-Codi de São Paulo. Parte 2 de 2