Marise Egger-Moellwald, ex- militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB), em audiência realizada pela Comissão da Verdade de São Paulo "Rubens Paiva", nesta quarta-feira, 3 de abril, coordenada pelo deputado João Paulo Rillo (PT). Militante do movimento estudantil e feminista, Marise foi presa em 24 de outubro de 1975, em São Paulo, horas depois de seu então companheiro, George Duque Estrada e foi levada para as dependências do DOI-Codi, localizado na Rua Tutóia, bairro do Paraíso, onde ficou por 30 dias. Na manhã do dia 24, quando George foi capturado pelas forças da repressão, Marise foi buscar abrigo para seus dois filhos- um com cinco meses e o outro com quatro anos- com seus pais. Assustados, o casal de refugiados austríacos, vítimas da Segunda Guerra Mundial, negaram-se a ficar com as crianças.